O LIMITE DA TOLERÂNCIA
- Clayton Machado
- 27 de out. de 2024
- 2 min de leitura

Ser sempre tolerante!
Até onde podemos ser tolerantes? Podemos ser tolerantes
com companheiros inconsequentes ou irresponsáveis? Será que
a tolerância é amor ou acomodação? Será paciência ou
indiferença? Até onde devemos ser tolerantes com o
comprometimento da imagem daquilo em que prometemos
resguardar?
É fácil ser tolerante quando se é corrupto, ou se é
desleixado, incompetente. O incapaz tem que ser tolerante
por falta de moral para exigir.
O mau professor, que não ensina, tem que ser tolerante
nas notas. O mau chefe que não sabe e não quer assumir
responsabilidades tem que ser tolerante com seus
subordinados. O pai que não dá o exemplo moral, tem que ser
tolerante com seus filhos.
É tão fácil tolerar nos outros os reflexos de nossos
próprios erros.
Tolerância é sempre aceitação? Aceitação dos outros com
seus próprios mundos de experiências e limitações requer um
grande amor e respeito ao próximo.
Tolerância só requer alheação, indiferença com o que
acontece ou está por vir. Tolerar um incapaz é muito
diferente de aceitá-lo e lutar por ele. Aceitar um incapaz
é descobrir uma atividade que ele possa desempenhar
adequadamente e ajudá-lo a realizá-la.
Tolerar um incapaz é aguentar todos os fracassos
tentando desempenhar tarefas que você sabe que ele não pode
realizar. Tolerar só requer indiferença!
Aceitar, requer trabalho, adequação e responsabilidade!
Tolerar uma situação é muito mais cômodo que assumir uma
posição nela.
Tolerar um problema é mais desumano que participar
dele. Tolerar uma pessoa é muito mais rejeição do que uma
aceitação de participação empática daquela realidade.
Assumir papéis em conjunto é diferente de tolerar
atores fracassados. A tolerância deixa só o tolerado!
A tolerância é superioridade sobre os menores. Só os
maiores podem tolerar os menores. Na igualdade há menos
tolerância e mais participação. Podemos tolerar um fraco,
mas lutamos com os iguais que nos ameaçam.
O fato de a tolerância diminuir quando aumenta nosso
próprio prejuízo real, mostra que somos naturalmente
tolerantes com tudo que não nos atinge.
Com as coisas realmente sérias que nos afetam somos
menos tolerantes!
Aí está o limite de tolerância: a seriedade ou
importância do tolerável. O limite da negligência e a
limitação.
O limite entre o que devemos tolerar como aceitação e
a omissão da indiferença, o tênue e sutil limite entre o
tolerável e o intolerável.
Autor desconhecido





Adriano Silva A:.M
Adorei são originalmente satisfatório Excelente